Nesta quarta feira, dia 17, a câmara dos deputados aprovou a medida provisória 670 que cria um reajuste escalonado do Imposto de Renda. Agora o texto vai ser encaminhado ao senado. A correção do imposto varia de 4,5% a 6,5% de acordo com a faixa de renda.
A medida começará a valer em 2016, onde o imposto pago será o equivalente ao ano-calendário deste ano.
De acordo com os novos reajustes, estarão isentos os contribuintes que ganham até R$ 1.903,98, o que engloba cerca de 11,49 milhões de contribuintes. O reajuste de 6,5% atingirá as duas primeiras faixas de renda: as que estão no limite de isenção e a segunda faixa, dos contribuintes que recebem de R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65.
Para a terceira faixa de renda que engloba os contribuintes com renda de R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 o reajuste será de 5,5%. Os contribuintes que estiverem na quarta e quinta faixa, ou seja, os que possuem salários maiores terão reajustes de 5% e 4,5%, respectivamente. Esses contribuintes têm renda mensal de R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 na quarta faixa e acima do último valor para os contribuintes na quinta faixa salarial.
Após a aprovação pelo senado, no dia 17 de dezembro de 2014 de uma medida provisória que previa reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, a presidente vetou, no dia 20 de janeiro a tabela que corrigia o imposto de pessoas físicas. O governo pretendia propor um reajuste menor para este ano, em cerca de 4,5% como foi feito nos últimos anos. A presidente justificou o veto com o argumento de que com um aumento muito grande do IR, menos pessoas pagariam o imposto.
Com o ajuste fiscal em pleno andamento, o aumento na tabela do Imposto de Renda era mais do que esperado e necessário. O governo ainda conseguiu vetar algumas medidas extremas para que a abstenção dos contribuintes não fosse maior.
Por Patrícia Generoso
Foto: Divulgação
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