De acordo com Joaquim Levy, Ministro da Fazenda, após entrevista nessa última terça-feira, o governo não tem a intenção de reajustar a tabela do Imposto de Renda no momento; vale lembrar que essa tabela é formada a partir de alíquotas que são aplicadas, individualmente, ao contribuinte de acordo com o que recebe mensalmente e apresenta na Declaração Anual de Renda; lembrando que não são alcançados pela tributação os contribuintes de menor renda.
Segundo estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a defasagem da tabela do Imposto de Renda para Pessoas Físicas chega a 64,28%, tendo em vista a acumulação desde o ano de 1996; o estudo mostra, ainda, que em razão dos aumentos salariais, que andam lado a lado com a inflação, e também da defasagem da tabela, passaram a ser mais tributados os contribuintes que melhoram os seus ganhos nas datas-base.
Perguntado, Levy desconversou se haverá ou não uma nova alíquota do imposto de renda para os contribuintes que têm ganhos mais "gordos"; disse que não está analisando a alíquota máxima, ressaltando que, se ficar pensando muito nessa questão, será preciso uma nova avaliação, por exemplo, das pessoas que obtêm suas rendas a partir de pequenas empresas, que no final terminam não pagando alíquotas reduzidas e nem impostos.
Quem também emitiu opinião sobre a polêmica foi o novo secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, que não escondeu de ninguém que seu papel é o de aumentar a arrecadação e contribuir com o ajuste fiscal; Rachid evitou falar em aumento de impostos e afirmou que procurará adotar práticas aduaneiras, de forma a permitir o destravamento do fluxo do comércio exterior.
Já o Secretário do Tesouro Nacional, Tarcísio Godoy, disse que o Governo se empenhará no cumprimento de três metas: ampliação da transparência, equilíbrio fiscal e continuação da administração da dívida com responsabilidade.
Por Vinícius Cunha
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Pimenta no "OLHO" dos outros é refreco.
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